Refidim representa aquele ponto em que já passamos da metade do caminho, estamos mais próximos de nosso destino do que de nosso ponto de partida, porém, ainda podemos retroceder ou avançar. Que Refidim seja para nós a última parada antes do paraíso, um lugar de descanso e refrigério, e jamais um lugar de contendermos com Deus. Que as águas fluam, não por havermos espancado a rocha, mas por havermos obedecido a Palavra do Senhor.
O oásis é o prenúncio de que um dia o deserto inteiro florescerá. Do ponto de vista natural, o oásis é um foco de resistência da natureza ao processo de desertificação. As águas que irrompem no oásis não vieram do nada. De maneira discreta e subversiva, elas percorreram um longo caminho sob a areia escaldante do deserto, até encontrarem o lugar perfeito para arrebentarem. Tal é o percurso do rio de Deus e seus afluentes no mundo. Em breve, ele arrebentará e irrigará todo o deserto.
Os líderes religiosos do tempo de Jesus estavam familiarizados com a história da rainha. Eles a haviam ensinado nas sinagogas, e sabiam tudo do desespero dela para encontrar Salomão. Agora Cristo usava a história dela para adverti-los - 'Esta mesma rainha do sul lhes condenará diante do Pai. Ela veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E eis que alguém maior do que Salomão está na sua frente agora'. Se Alguém maior do que Salomão está no meu meio, haveria a possibilidade de Ele me deixar confuso? Se a sabedoria dEle está sempre à disposição, será que eu a busco tão apaixonadamente quanto a rainha buscou a sabedoria de Salomão?.
Parada obrigatória, desejada por todo caminhante do deserto, o oásis é um lugar de recobrar as forças. Muitos, no afã de encontrá-lo, acabam sendo enganados por uma miragem. Tão logo avistam o que parece ser um lago cercado de palmeiras, saem correndo, e ao mergulharem dão de cara com a areia. Além das constantes intervenções divinas, garantindo provisão, o povo hebreu passou por vários Oásis, entre os quais, o Oásis de Mara, o Oásis de Elim e o Oásis de Refidim. Cada um desses Oásis representa uma etapa de nossa jornada espiritual.
Se quisermos um crescimento com profundidade, temos de nos voltar, com urgência, ao Cristo anunciado pelos santos apóstolos - morto, crucificado e ressurreto. O Jesus do Calvário é insubstituível e inimitável. Se agirmos assim, nosso crescimento terá a profundidade do rio de Ezequiel. De caudaloso e insondável, terá de ser transposto a nado. Basta de pregarmos o que o povo quer ouvir. Falemos o que as pessoas precisam escutar.
A reconciliação não é algo a ser praticado somente entre nós e Deus, mas também para com nossos irmãos. Reconhecemos, que, à semelhança da cruz, também temos duas linhas do fluir da reconciliação: a vertical (o homem com Deus) e a horizontal (entre os homens). O mesmo perdão que recebemos de Deus deve ser praticado para com nossos semelhantes. Se fluímos com o Pai Celestial no mesmo espírito perdoador, permanecemos na reconciliação alcançada pelo Senhor Jesus. Contudo, se nos negamos a perdoar, interrompemos o fluxo da graça de Deus em nossa vida, e nossa reconciliação vertical é comprometida pela ausência da horizontal.
Embora o apóstolo Pedro fale sobre vários impedimentos, o tempo e a nossa necessidade nos leva tratar de um só deles: a maledicência. A palavra maledicência significa dizer mal ou falar mal. Como crentes em Jesus, somos advertidos a abandonar esta prática. Eu quero falar sobre algumas coisas ligadas à maledicência e tentar te ajudar a ver com mais clareza o quanto Deus leva a sério este assunto.
Você já olhou para a sua bíblia e se perguntou 'Por que nós consideramos esses 66 livros, e não outros, como a Palavra inspirada de Deus?' Essa é uma questão crítica e crucial, já que há muitos hoje em dia que negariam que esses 66 livros, de fato, formam o cânon completo da Escritura. Então, como sabemos que 'toda Escritura' consiste apenas desses 66 livros? Como sabemos que a Bíblia que seguramos em nossas mãos é a completa Palavra de Deus?
Muitos cristãos hoje gostam de dizer que todos os pecados são 'iguais' aos olhos de Deus, que não há uma escala de pecados menores ou piores, que uma mentirinha ou um homicídio são ambos o suficiente para que Cristo precisasse morrer na cruz. Todos dizemos isso na teoria, mas na prática, sabemos que uma mentirinha branca não vai te tirar da liderança da igreja. E um homicídio provavelmente vai. Na prática, há alguns pecados que são socialmente aceitáveis, mesmo na igreja.
Apesar da pós-modernidade, há muita gente que ainda pergunta - 'O inferno realmente existe?' Se você se acha entre essas pessoas, sinto desapontá-lo. Ele realmente existe. Minha resposta certamente levará você a formular mais duas perguntas - 'Quem o fez?' Se foi Deus, o que levou o amoroso Pai a fazer um lugar tão medonho?
É a vontade de Deus que a família esteja na igreja cuidando e sendo cuidada, acolhendo e sendo acolhida, amando e sendo amada, edificando e sendo edificada. É a vontade de Deus que as famílias estejam na igreja vivendo conforme a sua Palavra, e em tudo buscando a sua glória!
É inquestionável que Jesus identificava sua missão e sua mensagem como sendo de alegria. Ele é o verdadeiro noivo que nos convidou para uma festa de casamento. Ele veio trazer paz aos perturbados, perdão para os culpados, alegria para os abatidos, liberdade para os escravizados. Jesus disse que estar com ele era ter alegria. Contudo, há cristãos que aceitaram o convite para a festa de casamento do Senhor, mas parece que não estão querendo sair da marcha fúnebre. Eles parecem determinados a viver em perpétua aflição e desespero pelas suas imperfeições e fracassos.
A transformação só acontece com o rosto desvendado. Se não 'tirarmos a máscara', seguramente o poder transformador operado pelo Espírito Santo não irá se manifestar. Caminhar com o rosto desvendado não nos liberta apenas do alto custo (espiritual e emocional) de se viver de 'teatro', mas ainda permite que sejamos trabalhados e transformados pelo Senhor. Que o entendimento dessas verdades nos ajude a abandonar qualquer expressão de hipocrisia de modo a, pela graça de Deus, andarmos como Paulo - com o rosto desvendado.
Pessoas em todos os cantos do mundo estão clamando por uma resposta à questão do mal. E ela vem àqueles que afirmam que Deus é poderoso e que Deus é bom. Como pode um Deus bom permitir que essas coisas aconteçam? Como pode um Deus de amor permitir que assassinos assassinem, terroristas aterrorizem e os perversos fujam sem deixar rastros?
A Escola Bíblica Dominical é uma das maiores agências de ensinamento da igreja, mas, infelizmente, ainda pouco valorizada. Na aula de hoje estudaremos a respeito da importância da EBD, principalmente para as famílias cristãs. Antes trataremos sobre sua história, e por fim, sua vasta contribuição para a formação de pessoas comprometidas com a Palavra e o Reino de Deus.
Jesus já havia passado muitas vezes pelos portões da cidade de Samaria onde os leprosos se acomodavam em cabanas e habitações feitas com exclusividade para eles. Leprosos eram obrigados a viverem isolados. Todos os dias os leprosos estavam nos portões, mas não era todo dia que por ali passava Jesus. Não se sabe se todos os dez leprosos rogaram a uma só voz ou se um orou pelo grupo, não nos é dito. De qualquer forma, Jesus ouviu e parou para os atender.
Esse constrangedor abraço de Deus me faz pensar em nossa pequenez de homens e nos esforços empreendidos para superarmos a corrupção presente no mundo que de forma direta ou indireta nos abala. Morremos a cada dia enquanto se vive. E quando se vive com Cristo, se morre para viver eternamente. É por isso que ser cristão constrange, a graça não é nossa, nem o mérito, nem qualquer bondade, mas sim Daquele que morreu em nosso lugar para nos salvar.
Os dois filhos de Raquel, representando choro e restauração. E é justamente o que a passagem Bíblica sobre o choro das mães em Ramá pretende nos transmitir. Enquanto Herodes mata as crianças, uma obra de esperança - a maior de todas - acontece nas redondezas - Jesus é dado como salvação para os povos, consolação de toda alma chorosa e amargurada.
Não é fácil mudar de um reino para outro. O único modo de um escravo ser liberto de um cativeiro era com a morte. E como fazê-lo? Jesus fez por nós. Sua morte na cruz e sua ressurreição significam que, qualquer escravo que olhar para cruz tem permissão para considerar a morte d’Ele como a sua morte (Hb 2.9). Assim, o escravo morre e Satanás perde seu controle sobre ele. Ser transportado do reino das trevas para o reinado de Cristo exige deixar ser dominados por Ele. O Senhor Jesus nos tira da condição de escravos prisioneiros e nos leva a posição de servos que Ele mesmo chama de amigos.
Davi e Neemias, dois homens em dois extremos, porém, reavivados! Não importante em qual extremo a pessoa se encontre, o reavivamento de Deus é imprescindível para haja um final feliz. Mesmo não significando fim das dificuldades momentâneas, é a garantia do sucesso!! Um homem reavivado é flecha nas mãos de Deus!!!
O lar e a igreja são parte de um todo, por isso, o culto doméstico, como extensão do culto no templo, deve ser uma prática constante. Na aula de hoje trataremos a respeito do valor do culto doméstico, mas antes, mostraremos sua base bíblica, e ao final, apresentaremos algumas orientações prática para a realização do culto no lar. Esperamos que através dessa aula as famílias cristãs sejam despertadas para a necessidade e a urgência do culto doméstico.