Uma das maiores e mais preciosas doutrinas da Bíblia é a da graça de Deus, da salvação somente pela graça. Mesmo uma leitura perfunctória da Bíblia, especialmente do Novo Testamento, mostrará que a salvação e todas as bênçãos da vida cristã são resultado da graça de Deus. Vejamos numa incursão rápida pelo Novo Testamento qual é o lugar que a graça ocupa em toda a nossa vida espiritual. A plenitude de nossa salvação na segunda vinda de Cristo será uma nova expressão da graça de Deus. Graça é favor gratuito, não merecido, mostrado, aos indignos dele. Se a redenção fosse devida a todos os homens, ou se fosse uma compensação necessária à responsabilidade deles, não poderia ser gratuita, e o dom de Cristo não poderia ser uma expressão supe­rior do livre favor e amor de Deus. Só poderia ser uma revelação de Sua retidão. Mas as Escrituras declaram que o dom de Cristo é uma expressão sem pa­ralelo de amor gratuito, e que a salvação procede da graça... E todo verdadeiro crente reconhece a graciosidade essencial da salvação, como um elemento in­separável de sua experiência. Dai as doxologias do céu. — 1Cor 6:19,20; 1Pe 1:18,19; Ap 5:8-14. Contudo, se a salvação é pela graça, então obviamente é compatível com a justiça de Deus salvar a todos, a muitos, a poucos, ou a ninguém, como lhe aprouver”
Salvação é palavra de profundo significado e de infinito alcance. Muitos têm uma concepção muito pobre da inefável salvação consumada por Jesus, o que às vezes reflete uma vida espiritual descuidada e negligente, onde falta aquele amor ardente e total por Jesus, e a busca constante de sua comunhão.
O resultado da justificação na vida do novo crente é a mudança de posição perante Deus. De condenado que era, o homem passa a justificado. A justificação é um ato divino fora do indivíduo, enquanto a regeneração ocorre no interior da criatura. O resultado da regeneração é a mudança de condição – de servo do pecado e do Diabo para filho de Deus. Pela regeneração o crente é declarado filho de Deus.
Santificação é um ato divino que também ocorre dentro do homem, refletindo logo em seu exterior. Daí a diferença entre santidade – um estado – e justiça – santidade prática, de vida. Na operação divina da conversão, a santidade de Cristo passa a ser a nossa santidade. Seus méritos são creditados à nossa conta. Estamos tratando da santificação posicional em Cristo, não da santificação progressiva, no viver diário do crente. A santificação é o que Deus faz em nós.
A salvação é uma obra inteiramente independente de nossas obras, esforços e méritos. Contudo, o homem tem certas condições a cumprir. Essas condições são a fé, o arrependimento e a confissão.
O Senhor, através de Cristo, nos mostra claramente onde seria sua habitação. Seria algo que ele mesmo criou, não algo feito por mãos humanas (Atos 17:24).
Hoje em dia, perdeu-se o entendimento do real motivo pelo qual Jesus veio até nós , e por isso não há uma busca de santificação, transformação, pois simplesmente as pessoas veem Jesus como o gerador do milagre, da cura e da provisão e sustento para o ser humano, como se sua vinda à terra tivesse sido para isso.
Deus castigou a nação ingrata de Israel com uma praga de serpentes peçonhentas que começaram a morder os israelitas. Muitos morreram, e os outros se arrependeram e pediram a misericórdia do Senhor. O Senhor mandou que Moisés fizesse uma serpente de bronze e a colocasse numa haste. Qualquer pessoa mordida que olhasse para a serpente seria curada. Desta maneira, a praga cessou. A serpente de bronze prefigurou a salvação em Jesus Cristo!
O Salmo 45 é uma bela alegoria sobre o cristianismo. É uma declaração de amor Divino de um Noivo para uma Noiva. Por uma nova vida com Cristo implica em marcos - antes e depois. Uma cruz no centro e um encontro de arrependimento. Porque entre as estacas erguidas com o corpo do Cordeiro sem mácula, o nosso sim. O sim do concerto, do matrimônio.
Jamais atingiremos a experiência da vitória do Calvário em nossas vidas, se não estivermos preparados para reconhecermos a Sua vitória na cruz como o segredo de nossa vitória pessoal, hoje. Não há nenhuma vitória que seja nossa que não foi antes dEle. O que temos a experimentar Ele comprou, e o que Ele comprou para nós, temos de experimentar.
'Mas Ele foi transpassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados'. Foi na cruz que Jesus pagou um alto preço por mim e por você, foi na cruz que os olhos de muitos foram abrertos, muitos que andavam cegos e perdidos vagando longe do Salvador puderam através de Cristo ver a luz.
Antes de Jacó nascer, Deus prometera que o plano se desenvolveria através dele, e não de seu irmão gêmeo, Esaú. Embora os métodos de Jacó nem sempre fossem respeitáveis, suas habilidades, determinação e paciência tinham de ser reconhecidos.