A Família e as Relações Vinculares – Parte 1
Efésios 6:4
Introdução:
Dentro do estudo, da reflexão acerca do ser humano, do que lhe é específico e do estudo objetivo das relações que se estabelecem, consciente ou inconscientemente, entre pessoas que vivem numa comunidade ou num grupo social, ou entre grupos sociais diferentes que vivem no seio de uma sociedade mais ampla; é extremamente importante um olhar atento quanto ao comportamento dos pais, na geração/criação dos vínculos na vida dos(as) filhos(as).
Como projeto de Deus, os membros da família de viver e incentivar o cultivo dos princípios bíblicos para a família, descritos por Paulo em Efésios 5:22 – 6.4. Será o que vai servir de base para a estrutura da família, para a formação dos filhos e proporcionar a geração de vínculos geradores de autonomia para que os filhos possam ser mais bem sucedidos que os próprios pais na construção de suas próprias histórias. Tais princípios são inquestionáveis!
CONCLUSÃO:
A forma como os pais se relacionam com seus filhos(as) pode resultar na geração adultos que tem medo de lidar com seus próprios seus bloqueios internos gerados através dos vínculos familiares, ou; adultos com medo de se expor, de socializar-se; de adentrar em um processo novo de aprendizado; terá receio de que tudo o que está fora dele pode prejudicá-lo, por isso evita o contato. A angústia e desconfiança serão manifestadas através do medo. A perversão será apenas uma tentativa de resolver as suas ansiedades através de mecanismos perversos.
Dentro do estudo, da reflexão acerca do ser humano, do que lhe é específico e do estudo objetivo das relações que se estabelecem, consciente ou inconscientemente, entre pessoas que vivem numa comunidade ou num grupo social, ou entre grupos sociais diferentes que vivem no seio de uma sociedade mais ampla; é extremamente importante um olhar atento quanto ao comportamento dos pais, na geração/criação dos vínculos na vida dos(as) filhos(as).
1. DEFINIÇÃO DO TERMO ‘FAMÍLIA’:
Unidade básica da sociedade; formada por indivíduos com “ancestrais em comum” ou “ligados por laços afetivos”, capazes de manter os membros moralmente, materialmente e reciprocamente durante uma vida e durante as gerações. É neste ambiente que os “laços afetivos” são manifestados através das emoções, sentimentos, acompanhados de prazer, satisfação, agrado e alegria. Neles se refletem a capacidade de experimentar sentimentos e emoções que vão determinar a atitude da pessoa diante de qualquer experiência da vida. A afetividade vai exercer profunda influência sobre o pensamento e sobre a conduta do indivíduo.Como projeto de Deus, os membros da família de viver e incentivar o cultivo dos princípios bíblicos para a família, descritos por Paulo em Efésios 5:22 – 6.4. Será o que vai servir de base para a estrutura da família, para a formação dos filhos e proporcionar a geração de vínculos geradores de autonomia para que os filhos possam ser mais bem sucedidos que os próprios pais na construção de suas próprias histórias. Tais princípios são inquestionáveis!
2. RELAÇÕES VINCULARES.
É importante observar a preocupação paulina com o modo como os pais devem exercer o sacerdócio paterno sobre os filhos, a fim de instruí-los na disciplina e na admoestação do Senhor (Ef 6.4). A primeira instrução é “não provoqueis a ira a vossos filhos”. A palavra “provocar”, tanto se utilizada como substantivo ou como verbo, na forma como é colocada neste texto, fala de tornar amargo, amargar, estimular, despertar o furor (VINI, 2002). A palavra “ira” é um substantivo utilizado para descrever a mais forte de todas as paixões, se trata de “impulso, disposição natural ao sofrimento; ser desaprovado; estar debaixo de terror; agitação dos sentimentos; explosão; indignação interior; desejo de vingança” (VINI, 2002).3. A IMPORTANCIA DA INSTRUÇÃO DE PAULO SOBRE VÍNCULOS
Os vínculos gerados dentro da família, principalmente com os pais, vai internalizar nos filhos fatores que vão influenciar a formação da personalidade da criança e suas ações futuras: As percepções da criança são aguçadas desde o período da gravidez e podem perdurar por toda uma vida; Mesmo não sabendo decifrar os sentimentos e emoções experimentadas no ventre materno, a criança guarda este estímulo no subconsciente e, estímulos e ao experimentar sentimentos idênticos, terá reações futuras boas ou ruins, com base no que experimentou no ventre materno; Os estímulos recebidos no útero da mãe se condicionam como pontos de fixação e durante o desenvolvimento da criança, vai ser fator de bloqueio ou de disposição a determinadas dificuldades; A forma como os filhos são tratados no dia a dia da família, os vínculos familiares vão se fortalecendo, podendo gerar bloqueio a aprendizagem, dificuldades de relacionamento, baixa estima. Dificuldade de aceitação de si mesmo. Vai projetar nas outras pessoas (família ou sociedade) o que estiver internalizado dentro de si. Podendo praticar atos de violência, indiferença, desvio de conduta, ou; buscar fora da família elementos que ele não encontra dentro de casa.CONCLUSÃO:
A forma como os pais se relacionam com seus filhos(as) pode resultar na geração adultos que tem medo de lidar com seus próprios seus bloqueios internos gerados através dos vínculos familiares, ou; adultos com medo de se expor, de socializar-se; de adentrar em um processo novo de aprendizado; terá receio de que tudo o que está fora dele pode prejudicá-lo, por isso evita o contato. A angústia e desconfiança serão manifestadas através do medo. A perversão será apenas uma tentativa de resolver as suas ansiedades através de mecanismos perversos.
| Autor: Pr. José C. da Silva | Divulgação: estudosgospel.Com.BR |