Pessimismo ou Realismo?
Pessimismo não é bom, mas igualmente perigoso é um otimismo irreal. Movidos pelo medo, muitos fecham os olhos para a realidade ou preferem ignorar a verdade. Mas quem está doente e não encara ou não aceita o diagnóstico, continua doente. Melhor é aceitar o veredito do médico e fazer uso dos recursos que a Medicina oferece.
Os alimentos estão ficando escassos no mundo, os preços sobem. Pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial, percebeu-se nos supermercados da Europa Ocidental que a vida está ficando cara. Até o preço dos combustíveis aumentou na Europa de uma forma inimaginável há anos atrás. E ameaça subir ainda mais. Com isso, aumenta o valor do transporte, que por sua vez onera ainda mais o preço da comida. Nos mercados internacionais os preços dos alimentos básicos subiram de maneira “assustadora”. No prazo de um ano dobrou o preço do trigo, o arroz subiu 75% em apenas dois meses, e a tendência é de alta. Os preços do arroz, do milho e do trigo subiram 181% nos últimos três anos. Na Ásia, África, Caribe e Egito o povo foi às ruas protestar pelos altos preços e por causa do aumento da fome. Especialistas calculam que mais 110 milhões de pessoas começaram a passar fome no mundo, elevando o total a quase meio bilhão de habitantes que vive abaixo da linha de pobreza.
Mais um fenômeno soma-se a muitos outros: um terço dos alimentos do mundo depende da polinização por abelhas. Mas, por razões inexplicáveis, tem havido uma diminuição assustadora na quantidade desses insetos: “A mortandade de abelhas é um fenômeno mundial, e é muito inquietante”, explicou Peter Gallmann, diretor do Centro de Pesquisas em Apicultura na Alemanha. Com isso, não é apenas a produção de mel que está ameaçada, mas também grande parte dos alimentos do mundo. “Um terço de todos os alimentos se originam de polinização por abelhas, e na área da biodiversidade as abelhas também desempenham um papel de enorme importância. Certas plantas poderão desaparecer se não forem mais polinizadas pelas abelhas”. (20 Minuten, 13/05/08)
Mesmo que o cenário mundial mude freqüentemente, quer gostemos, quer não, a carestia e a fome estão aumentando. Ambas são profetizadas na Bíblia.
Mesmo que o cenário mundial mude freqüentemente, quer gostemos, quer não, a carestia e a fome estão aumentando. Ambas são profetizadas na Bíblia.
O terceiro selo de Apocalipse 6 prenuncia o encarecimento dos alimentos básicos: “Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizendo: Vem! Então, vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão. E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho” (Ap 6.5-6).
Um denário era o salário de um dia de serviço de um trabalhador comum. Uma medida de trigo equivalia a uma ração diária. É quase inimaginável que haverá um tempo em que uma porção diária de pão será dez vezes mais cara. Em outras palavras, apenas uma porção diária de cereal consumirá todo o salário de um dia de trabalho. Azeite e vinho não faziam parte dos alimentos básicos. O azeite era usado, por exemplo, para ungir pessoas e utensílios sagrados, para a purificação ritual do corpo e como combustível nas lâmpadas. Ao contrário do trigo e da cevada, azeite e vinho não eram gêneros de primeira necessidade, portanto, eram considerados artigos de luxo. Assim, os juízos divinos que estão por vir serão ainda mais trágicos e mais graves por atingirem os alimentos básicos e não os artigos de luxo. Do que adianta uma medida suficiente de coisas relativamente supérfluas quando falta o essencial para a sobrevivência? Do que serve o mais belo conjunto de poltronas, se a geladeira está vazia? Do que adianta o mais moderno automóvel, se não existe combustível? Do que serve a melhor infra-estrutura e a mais eficiente logística, se não há alimentos para transportar?
Um denário era o salário de um dia de serviço de um trabalhador comum. Uma medida de trigo equivalia a uma ração diária. É quase inimaginável que haverá um tempo em que uma porção diária de pão será dez vezes mais cara. Em outras palavras, apenas uma porção diária de cereal consumirá todo o salário de um dia de trabalho. Azeite e vinho não faziam parte dos alimentos básicos. O azeite era usado, por exemplo, para ungir pessoas e utensílios sagrados, para a purificação ritual do corpo e como combustível nas lâmpadas. Ao contrário do trigo e da cevada, azeite e vinho não eram gêneros de primeira necessidade, portanto, eram considerados artigos de luxo. Assim, os juízos divinos que estão por vir serão ainda mais trágicos e mais graves por atingirem os alimentos básicos e não os artigos de luxo. Do que adianta uma medida suficiente de coisas relativamente supérfluas quando falta o essencial para a sobrevivência? Do que serve o mais belo conjunto de poltronas, se a geladeira está vazia? Do que adianta o mais moderno automóvel, se não existe combustível? Do que serve a melhor infra-estrutura e a mais eficiente logística, se não há alimentos para transportar?
O quarto selo: “Quando o Cordeiro abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizendo: Vem! E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra” (Ap 6.7-8). Esses quatro juízos mortais (espada, fome, feras e mortandade [peste, em outras versões da Bíblia]) já são anunciados em Ezequiel 14.21: “Porque assim diz o Senhor Deus: Quanto mais, se eu enviar os meus quatro maus juízos, a espada, a fome, as bestas-feras e a peste, contra Jerusalém, para eliminar dela homens e animais?” Quando estes juízos terríveis se abaterem sobre a terra, a ira de Deus estará castigando o mundo com todo o ímpeto. Os governantes do mundo testemunharão esses fatos: “Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?” (Ap 6.15-17).
O mundo se volta cada vez mais radicalmente contra Deus, e, por isso, os contornos dos juízos anunciados pela Bíblia para o período da Grande Tribulação ficam cada vez mais nítidos. O perigo de guerras (espada) é cada vez mais ameaçador; prevê-se fome pelo mundo todo; doenças incuráveis e pestes aumentam; e as “bestas-feras” certamente podem indicar os que se lançam sobre outros seres humanos em fanatismo, ódio cego, fúria incontrolável e violência terrorista. Assim, por exemplo o profeta Zacarias descreve o ódio dos filisteus, usando a imagem de animais selvagens e perigosos: “Povo bastardo habitará em Asdode, e exterminarei a soberba dos filisteus. Da boca destes tirarei o sangue dos sacrifícios idólatras e, dentre os seus dentes, tais abominações; então, ficarão eles como um restante para o nosso Deus; e serão como chefes em Judá, e Ecrom, como jebuseu” (Zc 9.6-7).
Paulo escreve a Tito: “Foi mesmo, dentre eles, um seu profeta (cretense) que disse: Cretenses, sempre mentirosos, feras terríveis, ventres preguiçosos” (Tt 1.12). Acerca da resistência e do antagonismo que encontrou em Éfeso, o apóstolo Paulo disse: “Se, como homem, lutei em Éfeso com feras...” (1 Co 15.32). Um comentário bíblico explica essa passagem: “Afirma-se que os animais selvagens, as feras, seriam uma imagem de pessoas bravas, agitadas e inimigas que ameaçavam a vida de Paulo. Um escritor daquela época disse que os efésios, como pessoas, haviam se tornado animais selvagens”. Também os falsos profetas e hereges do judaísmo foram chamados de “cães” por Paulo (Fp 3.2).
Os conflitos e a crescente incerteza entre os povos – seja na economia, no setor agrário e na instabilidade política global – são um evidente alerta de Deus. Ao invés de fechar nossos olhos para a realidade que nos cerca, deveríamos abri-los para ver e aceitar a ajuda que o Senhor oferece. Essa ajuda chama-se Jesus Cristo. Como cristãos, temos a incumbência de tratar os outros com sabedoria e amor, mas também de alertá-los concretamente acerca dos perigos de nossa época. Deveríamos falar-lhes especialmente do Salvador e da profecia bíblica que está se cumprindo. Jesus vai voltar e, então, criará um novo mundo: “Seja ele como chuva que desce sobre a campina ceifada, como aguaceiros que regam a a terra. Haja na terra abundância de cereais, que ondulem até aos cimos dos montes; seja a sua messe como o Líbano, e das cidades floresçam os habitantes como a erva da terra” (Sl 72.6,16).
Paulo escreve a Tito: “Foi mesmo, dentre eles, um seu profeta (cretense) que disse: Cretenses, sempre mentirosos, feras terríveis, ventres preguiçosos” (Tt 1.12). Acerca da resistência e do antagonismo que encontrou em Éfeso, o apóstolo Paulo disse: “Se, como homem, lutei em Éfeso com feras...” (1 Co 15.32). Um comentário bíblico explica essa passagem: “Afirma-se que os animais selvagens, as feras, seriam uma imagem de pessoas bravas, agitadas e inimigas que ameaçavam a vida de Paulo. Um escritor daquela época disse que os efésios, como pessoas, haviam se tornado animais selvagens”. Também os falsos profetas e hereges do judaísmo foram chamados de “cães” por Paulo (Fp 3.2).
Os conflitos e a crescente incerteza entre os povos – seja na economia, no setor agrário e na instabilidade política global – são um evidente alerta de Deus. Ao invés de fechar nossos olhos para a realidade que nos cerca, deveríamos abri-los para ver e aceitar a ajuda que o Senhor oferece. Essa ajuda chama-se Jesus Cristo. Como cristãos, temos a incumbência de tratar os outros com sabedoria e amor, mas também de alertá-los concretamente acerca dos perigos de nossa época. Deveríamos falar-lhes especialmente do Salvador e da profecia bíblica que está se cumprindo. Jesus vai voltar e, então, criará um novo mundo: “Seja ele como chuva que desce sobre a campina ceifada, como aguaceiros que regam a a terra. Haja na terra abundância de cereais, que ondulem até aos cimos dos montes; seja a sua messe como o Líbano, e das cidades floresçam os habitantes como a erva da terra” (Sl 72.6,16).
Quem tem fome e sede espiritual, quem sente o vazio de sua vida, está convidado a vir ao Senhor Jesus, que chamou a Si mesmo de “Pão da Vida”. Todos podem aceitá-lO e ficar eternamente saciados.