Deus
O personagem principal da Bíblia é Deus. O maior mandamento da Bíblia é amar a Deus. O mais alto privilégio que um homem pode ter é conhecer a Deus. Os homens, por outro lado, tendem a ficar preocupados com religião, mas raramente pensam naquele que deveria ser a fonte e a meta da religião. É impossível ressaltar demais a importância de conhecer a Deus. Jesus disse: E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste (João 17:3). O conhecimento de Deus é o começo da sabedoria (Provérbios 9:10). Numerosos textos salientam a importância de conhecer a Deus: Oséias 4:1; 6:6; Jeremias 9:23-24; Colossenses 1:9-10; 1 Coríntios 15:34; 2 Tessalonicenses 1:7-8; etc.
Há limitações em nosso esforço para conhecer a Deus. Os homens não podem ver a face de Deus (Êxodo 33:18-23). Isto significa que o homem não somente não pode enxergar a aparência física de Deus, mas significa também que nesta vida jamais poderemos totalmente conhecer a Deus. Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria, como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e quão inescrutáveis os seus caminhos! (Romanos 11:33). Nossas limitações, contudo, não deverão impedir-nos de conhecer a Deus o quanto pudermos.
Exaltar-te-ei, ó Deus meu, e Rei; bendirei o teu nome para todo o sempre. Todos os dias te bendirei, e louvarei o teu nome para todo o sempre. Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado; a sua grandeza é insondável. Uma geração louvará a outra geração as tuas obras, e anunciará os teus poderosos feitos. Meditarei no glorioso esplendor da tua majestade, e nas tuas maravilhas (Salmo 145:1-5).
A Natureza de Deus
Deus nos contou, nas Escrituras, suas muitas qualidades: 1. Deus é eterno. Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus (Salmo 90:2). Ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e agora, e por todos os séculos. Amém (Judas 25). É difícil até mesmo imaginar um ser que sempre existiu e sempre existirá, eterno e imutável. Tudo o mais teve um começo, terá um fim e sempre está mudando. 2. Deus tudo sabe. As perguntas de Deus a Jó, em Jó 38-39, mostraram a imensa diferença entre o entendimento dos homens e sua própria infinita sabedoria. Às vezes, a sabedoria de Deus é tão mais alta do que a nossa que, realmente, ela parece-nos loucura (1 Coríntios 1). Nestes casos é essencial confiar na sabedoria de Deus. Nós, como meras criaturas, não temos nenhum direito de desafiar a vontade de Deus. 3. Deus tem todo o poder. Ele é, freqüentemente, descrito como Todo-poderoso. Que grande e espantoso Deus! Deus impera sobre tudo. Sabei que o Senhor é Deus: foi ele quem nos fez e dele somos; somos o seu povo, e rebanho do seu pastoreio (Salmo 100:3). Esta é a razão mais fundamental para obedecer a Deus. Ele nos possui; ele tem o direito de mandar e imperar. Foi-nos dada por Deus a capacidade, porém não o direito, de desobedecer.
Deus revelou-se por suas ações. A própria criação mostra a grandeza e a magnificência de Deus. Nosso sol é um dos 100 bilhões de estrelas em nossa galáxia da Via Láctea. Há cerca de 100 bilhões de galáxias, de acordo com as estimativas recentes. Nossa galáxia tem a largura de cerca de 100 mil anos-luz. Um ano-luz mede cerca de 9 trilhões de quilômetros. A distância média entre galáxias vizinhas é de 10 milhões de anos-luz. A magnitude da criação está absolutamente além de nossa compreensão. A libertação, por Deus, de seu povo do Egito também o revelou. Quando Moisés e Arão se aproximaram, pela primeira vez, do Faraó, que era provavelmente o mais poderoso homem do mundo, com a ordem de Deus para que deixasse os israelitas saírem, ele reagiu com desprezo: Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz, e deixe ir a Israel? (Êxodo 5:2). Deus respondeu à pergunta do Faraó com um curso em dez lições. Quando se completou a décima praga, os egípcios imploraram aos israelitas que saíssem. O poder do monarca da mais poderosa nação da terra era nada diante de Deus.
Deus nos deu retratos seus nas Escrituras. João, por exemplo, viu o Cristo glorificado. Ele então registrou o que viu, para ajudar-nos a ver Cristo em nossas próprias mentes. Tente imaginar o que João viu: Voltei-me para quem falava comigo, e voltado, vi sete candeeiros de ouro, e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares, e cingido à altura do peito com uma cinta de ouro. A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz como a voz de muitas águas. Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saia-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força. Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a sua mão direita, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último, e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos, e tenho as chaves da morte e do inferno (Apocalipse 1:12-18). Pense no efeito que esta visão teve sobre o resto da vida de João. Ele, provavelmente, nunca passou nem mesmo um dia sem ser profundamente influenciado pelo Cristo exaltado que ele havia visto. Medite neste ser com olhos de fogo, com uma voz como o estrondo de uma cachoeira, com os pés como se fossem de bronze em brasa, com poder para reduzir a cinzas tudo no seu caminho. Imagine um ser gigantesco para segurar 7 estrelas com uma só mão! Veja o brilho de sua face, que luzia como o sol! Não admira que João caiu como morto; quem poderia ter força para ficar em pé, depois de ver tal ser esmagador? Se pelo menos pudéssemos ver Cristo deste modo, nossas vidas também seriam profundamente afetadas.
Deus nos deu retratos seus nas Escrituras. João, por exemplo, viu o Cristo glorificado. Ele então registrou o que viu, para ajudar-nos a ver Cristo em nossas próprias mentes. Tente imaginar o que João viu: Voltei-me para quem falava comigo, e voltado, vi sete candeeiros de ouro, e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares, e cingido à altura do peito com uma cinta de ouro. A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz como a voz de muitas águas. Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saia-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força. Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a sua mão direita, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último, e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos, e tenho as chaves da morte e do inferno (Apocalipse 1:12-18). Pense no efeito que esta visão teve sobre o resto da vida de João. Ele, provavelmente, nunca passou nem mesmo um dia sem ser profundamente influenciado pelo Cristo exaltado que ele havia visto. Medite neste ser com olhos de fogo, com uma voz como o estrondo de uma cachoeira, com os pés como se fossem de bronze em brasa, com poder para reduzir a cinzas tudo no seu caminho. Imagine um ser gigantesco para segurar 7 estrelas com uma só mão! Veja o brilho de sua face, que luzia como o sol! Não admira que João caiu como morto; quem poderia ter força para ficar em pé, depois de ver tal ser esmagador? Se pelo menos pudéssemos ver Cristo deste modo, nossas vidas também seriam profundamente afetadas.
Nossa Resposta a Deus
Cada vez que as Escrituras mencionam que homens encontraram a Deus, lemos que eles caíram diante dele em temor e reverência (veja Isaías 6). Aqueles que chegam a entender a natureza de Deus, como é apresentada nas Escrituras, também o respeitarão e se humilharão diante dele. Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor; porque o nosso Deus é fogo consumidor (Hebreus 12:28-29). Um olhar de Deus nos faz ver nossa pequenez, nossa fraqueza, e nosso pecado, e chegamos a respeitar e temer a Deus de muitos modos.
1. Temos que ser reverentes quando falamos sobre Deus. Deus é o maior, o mais espantoso, e o mais santo ser no universo. Jamais devemos falar de Deus por brincadeira; não devemos sequer falar dele negligentemente; e não devemos nunca tomar seu santo nome em vão. Freqüentemente pessoas dizem, Ó meu Deus ou Ó meu Deus do céu, sem pensar. Quando pessoas tratam o nome de Deus irreverentemente é porque nunca perceberam a grandeza do Deus cujo nome elas usam tão levianamente. 2. Temos que ser reverentes quando falamos a Deus. A magnificência de Deus deverá certamente levar-nos a adorá-lo. Mas as experiências infelizes de homens como Nadabe e Abiú, Saul, Davi e outros (Levítico 10; 1 Samuel 13; 15; 2 Samuel 6) deverão nos advertir da necessidade de adorar a Deus da maneira exata como ele ensina. Adorar a Deus com os lábios, enquanto a mente se distrai, e adorar a Deus de acordo com fórmulas e modelos inventados pelos homens é expressamente proibido (Mateus 15:8-9). 3. Temos que ser reverentes quando ouvimos as palavras de Deus. Em Neemias 8, Esdras lia a lei desde manhã cedo até o meio dia, enquanto todo o povo, de pé, ouvia atentamente. Eles, então, estavam querendo obedecer, em cada detalhe, a palavra que lhes era lida. Quando eles descobriram o modelo de Deus para a festa dos tabernáculos, eles o seguiram, ainda que a festa tivesse sido negligenciada pelos judeus por mil anos. Por causa da grandeza de Deus, sua palavra é mais importante do que centenas de anos de tradição religiosa. Onde estão aqueles que respeitam a Deus o bastante para seguir cuidadosamente suas instruções, ainda mesmo que elas pareçam estranhas ou fora de moda?
Ver nosso grande Deus, pela fé, deverá mudar nosso ponto de vista sobre a importância das coisas nesta vida. Abraão viveu sua vida inteira como um peregrino, porque ele considerava que seu verdadeiro lar era no céu (Hebreus 11:8-16). Moisés sacrificou a posição, as riquezas e os prazeres do Egito por uma vida de escárnio, pobreza e sofrimento, porque ele viu o Rei invisível (Hebreus 11:23-27). Grandes homens de Deus, através da Bíblia, sofreram horrores inenarráveis com alegria, porque eles estavam ancorados pela sua fé no Senhor: Outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim até de algemas e prisões. Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos ao fio da espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra (Hebreus 11:35-38). Nós, também, temos que ver o céu como nosso lar, nossa vida como dedicada a Cristo, e nossos desejos como inclinados para as coisas lá de cima (Filipenses 3:20-21; 1:20-21; Colossenses 3:1-4). As promessas populares que muitas igrejas fazem de prosperidade material e boa saúde soam ocas depois que experimentamos, pela fé, a verdadeira glória do Senhor.
A verdadeira religião não é seguir as vazias formas de adoração nem a mera bondade para com os próprios vizinhos. A verdadeira religião começa e termina com o conhecimento de Deus. A verdadeira religião é a vida profundamente moldada pela reverência ao grande e glorioso Deus do céu. Que possamos conhecê-lo e temê-lo!
Ver nosso grande Deus, pela fé, deverá mudar nosso ponto de vista sobre a importância das coisas nesta vida. Abraão viveu sua vida inteira como um peregrino, porque ele considerava que seu verdadeiro lar era no céu (Hebreus 11:8-16). Moisés sacrificou a posição, as riquezas e os prazeres do Egito por uma vida de escárnio, pobreza e sofrimento, porque ele viu o Rei invisível (Hebreus 11:23-27). Grandes homens de Deus, através da Bíblia, sofreram horrores inenarráveis com alegria, porque eles estavam ancorados pela sua fé no Senhor: Outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim até de algemas e prisões. Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos ao fio da espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra (Hebreus 11:35-38). Nós, também, temos que ver o céu como nosso lar, nossa vida como dedicada a Cristo, e nossos desejos como inclinados para as coisas lá de cima (Filipenses 3:20-21; 1:20-21; Colossenses 3:1-4). As promessas populares que muitas igrejas fazem de prosperidade material e boa saúde soam ocas depois que experimentamos, pela fé, a verdadeira glória do Senhor.
A verdadeira religião não é seguir as vazias formas de adoração nem a mera bondade para com os próprios vizinhos. A verdadeira religião começa e termina com o conhecimento de Deus. A verdadeira religião é a vida profundamente moldada pela reverência ao grande e glorioso Deus do céu. Que possamos conhecê-lo e temê-lo!