Como Terminar o Ano de Cabeça Erguida!


Introdução: Do homem comum do campo ao alto executivo de multinacional; do pequeno pensador ao pastor de fiéis; dos ‘desocupados’ ao perseguidor de sonhos, todos querem aferir seu progresso. Ninguém, por mais ‘ingênuo’ que seja, viverá sem interessar-se em desenvolvimento pessoal e de sua ‘agremiação’. A análise se faz necessária.

1 – RENDENDO GRAÇAS!

Paulo escreveu: “Em tudo dai graças”. I Ts 5.18. Exaltar a Deus é para corações felizes e realizadores. Davi, o rei de Israel, pontuou: “Bendize, ó minha alma ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios”. Sl 103.1-2. Todos devem agradecer a Deus o dom da vida e as bênçãos.

2 – AGRADECENDO PESSOAS!

Enviar torpedo de gratidão, e-mail, carta, telefonar para alguém que foi colaborador é importantíssimo. Dizer muito obrigado aos parceiros e consumidores é mantê-los. Apertar a mão do discípulo, cumprimentar o eleitor fazem parte dos fazedores de amigos e ajudantes fortes.

3 – VISUALIZANDO CONQUISTAS!

Remexer documentos de transações bem-sucedidas, andar em volta das plantas que nasceram e das que produziram farão bem às emoções do trabalhador e dos empreendedores. Rever vídeos, fotografias e outras mostras dos passos dados gerarão alegrias e valorização dos esforços empreendidos. Os calos foram compensados!

4 – SENTINDO AS OMISSÕES!

Ninguém faz tudo o que é necessário. Falha-se. Há o esquecimento, a distração. Existem as ‘preguiças’ que traem os mais fervorosos. Em cada ausência de ação, o pagamento é alto no caixa do remorso. Perdas milionárias se dão no descuido de agenda não cumprida. Que tristeza! O prego que não foi batido, o contato não feito são arestas a serem aparadas.

5 – APRENDENDO COM AS DERROTAS!

O que dizer dos prejuízos claros? Dos gastos desnecessários? E os clientes maltratados? Os discípulos não visitados? Material mal estocado, combustível desperdiçado, lâmpadas acesas em excesso, dinheiro mal aplicado? Reuniões sem proveito efetivo e tempo perdido com conversas infrutíferas causam desprazer nos colaboradores e trabalhadores. As aulas advindas de tais situações são dolorosas como varadas; mas podem ser de importância capital aos propensos a crescer, a aperfeiçoarem-se.

6 – RECORDANDO BONS MOMENTOS!

Os bons momentos são os refrigeradores do ‘calor causticante do sol rotineiro’. Os minutos de lazer com a equipe, refeição conjunta, brincadeiras em família, coquetel de aniversários e outras mostras comemorativas são verdadeiros ‘lubrificantes’ nas engrenagens do lar, do corpo da igreja, da empresa, da corporação. Não é viver no passado, mas recordar!

7 – REFLETINDO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO OFERECIDA!

O que disponibilizei foi satisfatoriamente suficiente ao meu próximo? Fiz o que pude para solucionar algum problema aflitivo de alguém? Ofereci o melhor de mim para ser exemplo digno de ser copiado? Existe alguém bem-sucedido por estar me imitando? Será que tomei espaço de alguém com mais eficiência naquele momento? Podia ter me dedicado mais? Mais tempo servindo e atendendo necessidades? Um aperto de mão e o ouvido atencioso gerarão ‘milagres’ em qualquer ambiente. Fiz isso?

8 – PROGRAMANDO-SE PARA O PRÓXIMO ANO!

Se Deus me permitiu viver até hoje há algum propósito nisso! É hora de ‘virar a folha’ e iniciar nova página. O que estou vislumbrando? Preciso acrescentar mão de obra? Aumentarei ou cortarei gastos? Abrirei mais portas ou manterei as que existem? Se estiver liderando, serei responsável pelo êxito do empreendimento. Preciso fazer avaliações. Quantas visitas serão feitas? O marketing será mantido, ampliado ou cancelado?

9 – NÃO FAZENDO PROMESSAS!

Nada há mais distante da verdade do que promessas pródigas assumidas para convencer alguém à ação. Pode-se afirmar que haverá melhorias sensíveis, se de fato o plano gerencial comportar. E cumprir isso. O desânimo será magistral com líderes sem palavra. Empresas vão à falência, igrejas ficam vazias e filhos passam a duvidar dos pais onde há promessas da boca para fora.

10 – ALTERANDO ESPECÍFICAMENTE O NECESSÁRIO!

São em número reduzido os conscientes da necessidade de mudanças nos ‘postos’. Muitos ‘endurecem’ e criam constrangimentos públicos ao ser anunciada a sua troca ou mudança de cargo. O condutor da locomotiva, porém, é quem sabe o que deve ser feito. O pastor conhece os discípulos e sabe onde é melhor para a atuação de alguém. Ninguém é insubstituível. Nosso crescimento pode se dar em outra área!

11 – UNINDO MAIS A EQUIPE!

O jargão ‘povo unido jamais será vencido’ é popular até em países totalitários. A união faz a força, faz a diferença! É aqui que entra o discernimento do ‘patrão’. Saber fazer a escalação não é tão difícil, mas manter o grupo unido ‘é que são elas’. Encaixar diferentes requer habilidade. Mostrar que a amizade e o respeito são fundamentais, que a cooperação e o sacrifício conjunto conquistam títulos, são as tarefas dos ‘comandantes’. Perdão e simpatia não podem faltar nesse contexto. O texto áureo da união é o Salmo 133.

12 – CONSAGRANDO-SE!

O justo buscará mais de Deus. Seguirá seus preceitos. Não seguirá ‘suas intuições’, mas ouvirá a voz mansa e suave de seu Instrutor. Servos e funcionários deverão ‘aderir’ aos planos de suas empresas e outros organismos seculares. Consagrar significa aprofundar-se em algo; aperfeiçoar-se nas atribuições. Se houve erros, falhas, pecados, é hora da reconciliação, da emenda.

Conclusão: ‘Terminar o ano de cabeça’ erguida é agradável para a alma e confortante para o coração. Não se deve fechar os olhos e ensurdecer-se para a voz da consciência. É de bom alvitre cuidar de nós mesmos. Nada pior do que ser chamado a atenção, repreendido. Nada mais desagradável do que ser ‘descartado’ por incompetência ou desobediência. O tempo revela a verdadeira identidade das pessoas. E ele não erra. Os coríntios leram: “Sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.” I Co 15.58.

| Autor: Pr. Odair Alves de Oliveira | Divulgação: estudosgospel.com.br |