A Síndrome de Peter Pan


“Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.” 1Coríntios 13:11

Peter Pan foi um personagem criado por J. M. Barrie para uma peça de teatro intitulada “Peter and Wendy” que originou um livro homônimo para crianças publicado em 1911 e mais recentemente recebeu adaptações para o cinema.

O personagem é um pequeno rapaz que se recusa a crescer e que passa a vida a ter aventuras mágicas. Peter Pan conta com a ajuda da fadinha mágica chamada Sininho que nunca o abandona nas batalhas travadas contra o temível inimigo conhecido como Capitão Gancho.

Eu diria que muitos crentes sofrem da síndrome de Peter Pan. São crentes que se recusam a crescer e enxergam as verdades espirituais de forma tão mística que a vida cristã não passa de uma aventura mágica. Deus deve estar sempre pronto para satisfazer os seus desejos de criança mimada. Na semelhança da fada Sininho, Deus os salvará do temido inimigo na hora da tribulação, os arrebatando com um pouco de pó de pirlimpimpim que funcionará se eles tiverem pensamentos felizes – um substituto para a fé, visto que a fé é somente alcançada pelos crentes adultos.

“Depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares...” 1 Tessalonicenses 4:17 Para com ele voarmos até a segunda estrela à direita e então direto até o amanhecer. (Explicação de Peter Pan do caminho para a Terra do Nunca.)

Autor: André R. Fonseca