Lamentavelmente, os escândalos ocorridos nas igrejas vêm confirmar nosso entendimento de que em muitos ambientes evangélicos, a santidade de vida, a ética e a moralidade estão completamente desconectados da vida cristã, dos cultos, dos milagres, da prosperidade em geral. Uma análise do conceito bíblico de santidade destacaria uma série de princípios cruciais, dos quais destaco alguns neste estudo.
Orar a Deus deveria ser uma coisa simples. Todavia, poucos assuntos precisam de mais esclarecimentos do que a oração. Orar é basicamente apresentar a Deus, mediante Jesus Cristo e com a ajuda do Espírito Santo, nossos desejos, necessidades, confissão de pecados, intercessões, agradecimentos. Seguem alguns pontos sobre oração que penso que são fundamentais e também relevantes para nós hoje.
Durante todo o período antes da morte de Cristo, sacerdotes serviam como intermediários entre homens e Deus. Jesus se tornou sacerdote depois de terminar sua missão terrestre e agora serve nesse papel na presença do Pai. Pense no tamanho desse privilégio - qualquer um de nós que decide se entregar ao Senhor se torna sacerdote e ganha acesso ao Pai! Como seus sacerdotes, vamos oferecer sacrifícios espirituais que agradam a ele, ou seja, vamos nos sacrificar ao Senhor!
Antes de Jesus, houve sim pecado e condenação. Todos pecaram e mereceram a morte espiritual. Paulo diz que a lei do Antigo Testamento mostrou o problema, e que a fé em Jesus Cristo é a solução. Nesta última citação, ele comenta sobre a necessidade do sangue de Jesus para fazer propiciação pelos nossos pecados. Se já existiam meios para perdoar pecados, por que Jesus se sacrificou na cruz?
Sei que este assunto causa medo em quem não tem a certeza de sua salvação; mas o assunto é real e verídico. O inferno é um fato real e verídico. Decidimos-nos nesta vida, onde viveremos a nossa eternidade. O inferno existe! E não é simplesmente o Hades mitológico dos gregos, onde Zeus mandava aprisionar debaixo da terra pessoas para o seu castigo. 
João afirma - 'Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou'. Algumas vezes nas Escrituras encontramos aparições do Pai, mas nunca incluem nenhuma descrição das feições do seu rosto. Deus disse de Moisés - 'Boca a boca falo com ele, claramente e não por enigmas; pois ele vê a forma do SENHOR' - 'Nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, com quem o SENHOR houvesse tratado face a face'. A esperança dos fiéis é de contemplar a face de Deus. Os vencedores terão este privilégio diante do trono de Deus e do Cordeiro.
Uma imagem imperfeita de uma realidade maior. Paulo disse que as coisas do Velho Testamento eram sombra das coisas de Cristo. O tabernáculo dos israelitas era uma sombra da aliança de Jesus. Várias vezes, a Bíblia fala sobre a sombra de Deus. A sombra do Onipotente é a proteção daquele que estende o seu tabernáculo de proteção sobre os fiéis.
Saul era benjamita, e os únicos sacerdotes autorizados a oferecer sacrifícios pela lei eram levitas. Samuel repreendeu o rei duramente por ter assumido uma função que não pertencia a ele. Mas quem autorizou Samuel a oferecer sacrifícios? Samuel fez sacrifícios porque Deus lhe deu esta responsabilidade. Saul não recebeu tal autorização divina e, por isso, foi condenado quando fez o mesmo.
Para se alcançar a vida abundante que Cristo prometeu basta crer, apoiar-se, descansar, confiar na fé revelada. Cristo nos ofereceu a vida no sentido de o homem compartilhar da natureza divina, estar unido à glória de Deus. Porém, muitos cristãos são atraídos pelo adjetivo pertinente a vida concedida por Cristo. Por vida em abundância interpretam 'qualidade de vida' econômica e social, e se esquecem que o reino de Deus não é comida nem bebida...
Tanto a morte de Cristo como a Ceia do Senhor tem um poder bastante forte para nos fazer superar as barreiras e divisões naturais de classe e raça. A Ceia nos lembra que a parede da inimizade tanto entre Deus e os homens, quanto entre os homens fora derrubada, surgindo em seu lugar uma comunidade criada por Jesus. Diante da Ceia do Senhor, tanto Escravos e Senhores, Judeus e Gentios, transformam-se em companheiros partilhando de uma salvação comum.
O afastamento voluntário ou o isolamento tem acabado com o avivamento em vários lugares. O avivamento não é apenas para um grupo de pessoas, e sim para todos. A grande dificuldade nos dias de hoje é que por conta de uma 'revelação', pessoas têm se isolado e se fechado para comunhão com outros que talvez não falem a mesma 'língua'. O fato é que a distância causa sérios danos à saúde do Corpo de Cristo.
Submissão significa obediência voluntária. A melhor forma de submissão é aquela que acontece por amor e não pela força, vejamos a história de Rute e Noemi.