O apóstolo Paulo se referiu à condição pecaminosa do homem nos seguintes termos:
“Todos se extraviaram; juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. A sua garganta é um sepulcro aberto; com as suas línguas tratam enganosamente; peçonha de áspides está debaixo dos seus lábios; a sua boca está cheia de maldição e amargura. Os seus pés são ligeiros para derramar sangue. Nos seus caminhos há destruição e miséria; e não conheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante dos seus olhos” (Rm.3.12-18).
Esta é a situação natural do ímpio. Mencionando várias partes do corpo, Paulo demonstra a venenosa contaminação do pecado. Trata-se de uma sujeira profundamente impregnada no ser humano. O pecado é maligno e perigoso, mas assume aspectos atraentes como as belas cores de uma víbora.
Quando aceitamos a Cristo, ele nos tira do lamaçal e nos lava. Somos perdoados completamente. Entretanto, o pecado é como um câncer extraído. Suas raízes continuam existindo e precisam ser
“vigiadas” ininterruptamente para que não cresçam. Por isso, Jesus disse:
“Vigiai e orai para que não entreis em tentação; O espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mt.26.41).
No momento da conversão, embora perdoados, mantemos ainda uma mentalidade inclinada para o mal, um modo pecaminoso de pensar. É a natureza pecaminosa que continua existindo. Por esta causa, precisamos da ação da Palavra de Deus e do Espírito Santo em nós, num processo chamado santificação (Rm.6.19,22), que inclui a renovação da nossa mente (Rm.12.1-2), de modo que venhamos a ter a mente de Cristo (ICo.2.16), pensando como ele pensa. Isto não acontece da noite para o dia, mas é o que se espera de uma vida cristã normal. Com o passar do tempo, o cristão deve se tornar cada vez mais parecido com Cristo. Aquela mentalidade pecaminosa precisa ir desaparecendo.
A partir da conversão, vivemos numa batalha entre a carne e o espírito, a velha vida e a nova, o pecado e a justiça. No quadro a seguir, listamos alguns termos bíblicos para uma compreensão integrada do que o Novo Testamento mostra sobre este assunto:
Precisamos combater, e combatemos com eficiência, pecados notórios como a prostituição, o adultério, o homicídio, o roubo, etc.. Estas são transgressões visíveis, de fácil identificação. Contudo, existe uma
“categoria” de pecados mais tolerados, até mesmo por alguns cristãos: a mentira, a maledicência, a murmuração, o rancor, a cobiça, a incredulidade, etc.. Evitamos os pecados práticos, mas, algumas vezes, conservamos pecados verbais e mentais.
É como se destruíssemos os frutos de uma árvore, mas conservássemos as raízes. De vez em quando sai um brotinho aqui, outro ali e, de repente, o fruto maligno está de volta. O autor da carta aos hebreus adverte:
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