Mesmo quem não assiste, provavelmente já ouviu falar de Avenida Brasil. Não dá pra ficar alheio. Todo mundo comenta. Seja na fila do mercado, no banco, no táxi, no aeroporto, até na igreja, e, principalmente nas redes sociais. Quando o Brasil parava para assistir a trama, no fundo, o Brasil parava para assistir a si mesmo. Precisamos diminuir a distância entre o púlpito e os bancos. Pastores precisam deixar sua linguagem abstrata, rebuscada, ou recheada de clichês do nosso evangeliquês, e ir ao encontro do homem comum. Nossos sermões precisam fisgá-los desde o primeiro minuto, levando-os a refletir, questionar, arrazoar, para então, acolher, crer e praticar. A cada término de culto, deve ficar aquele gostinho de quero mais, e os anúncios devem soar como um a seguir, cenas do próximo capítulo.