Assim como a anorexia física e psicológica, existe também a espiritual, um mal que atinge a igreja hoje. A falta de apetite espiritual atinge milhares de cristãos em nossos dias. Ele vai diminuindo à medida que vamos nos afastando das reuniões nos deixando cada vez mais atrair pelos prazeres do mundo. Como estamos nos alimentando? Será que não estamos ficando anoréxicos?
Pedras também me lembram de Jacó. Cansado e a caminho da casa de Labão, com novas perspectivas de vida e futuro, para e repousa a cabeça em um travesseiro de pedra. E ali Deus fala com ele. Faz com que Jacó olhe para o futuro e tenha ânimo para o presente. Renovando as forças em Deus, usando uma pedra como travesseiro. Vamos aprender com Jacó? Entreguemos a Deus as preocupações, dificuldades e descansemos. Jacó não sabia que Deus estava no lugar das pedras, e isso não acontece também conosco?
Uma das frases que mais ouvia de minha mãe quando eu ia para algum lugar era: Vai com Deus! Ainda hoje essa frase é usada por muitos pais, irmãos, parentes e amigos. Mas será que Deus irá conosco para qualquer lugar que formos? Será que iria conosco a um bar para beber e se divertir? Ou a um baile funk ou para as baladas, como dizem os mais jovens? Ou então iria conosco fazer um assalto ou cometer qualquer tipo de delito?
Procusto é o mundo, contrário ao Reino de Deus. O mundo como essa cama que convida de forma encantadora seus hóspedes a se deitarem e ajustarem suas medidas. Estica, encurta, para alcançar um padrão de exigência enganoso. E tudo parece normal, afinal a cama o acolhe. Fora da cama de Procusto é estar fora de um padrão. Distante do Evangelho se vive esse mito de Procusto. Quando o convite para deitar na cama de Procusto lhe parecer encantador, agradável, lembre-se - Não deite, não se adapte ao padrão do mundo sem Deus! O fim é triste, é a captura para morte.
Quem de nós um dia já não esteve nesse caminho de Emaús, lamentando, murmurando, desacreditando que Deus é socorro presente? Uma lição nos chega do caminho de Emaús é a de que nas estradas empoeiradas da vida, nos deparamos com pessoas que por um motivo ou outro, ignoramos. E essa pessoa, pode ser alguém como Jesus. 
Assim como a árvore, nós também vivemos diferentes estações. O inverno talvez seja a estação mais triste. Ainda que o inverno seja rigoroso, seco, sem cor sem vida ou perfume, a árvore não está morta!! A vida ainda está dentro dela. As forças, antes usadas para embelezar a árvore, agora são gastas para fazê-la crescer, onde ninguém vê, aprofundando suas raízes. É no inverno da alma que podemos aprender!! É na morte do 'eu' que renascemos. É na falência do próprio egoísmo onde podemos hibernar e acordar para uma vida melhor, em nova estação.
Quanto mais nos expomos, mais resistentes nos tornamos. Ao passo que, quanto mais nos preservamos, mais frágeis e suscetíveis nos tornamos. Somente a exposição pode manter nosso sistema imunológico em alerta. O mesmo vale para a nossa vida espiritual. Ao expor-nos, o pecado perde seu encantamento. Criamos anticorpos espirituais. Devemos transitar neste mundo de pés descalços, peito aberto, mente arejada, porém, revestidos de toda a Armadura de Deus.
Deveríamos aprender que é melhor nos ocupar com o Senhor Jesus do que com experiências. Jesus não decepciona nunca. Tudo o que precisamos temos nEle e através dEle. Ele é Aquele que nos dá abundância plena em tudo. Jesus é Suficiente.
Então você quer pecar, certo? Eu entendo isso. Eu já senti isso. Eu já senti isso hoje. E ontem. E anteontem. Posso pedir apenas 4 ou 5 minutos do seu tempo? Depois você pode ir e pecar o quanto você quiser. Mas, antes, queria que você lesse algumas palavras e parasse um momento para pensar sobre elas.
Confundimos felicidade com posses, prazeres e status. Então, corremos para ter, sentir e estar. Muitos, depois de alcançarem o que almejavam, descobrem que a felicidade não estava ali. No salmo 1, lemos que o justo tem o seu prazer na lei do Senhor, e nela medita de dia e de noite. O cristão tem prazer na palavra e na presença de Deus. Nossa felicidade não está nas coisas materiais, mas na paz, no amor e na justiça.
No dia em que as aves de rapina apareceram para Abraão, ele estava fazendo um concerto com Deus, uma aliança. Além das aves de rapina, tentando roubar, comer, despedaçar a oferta de Abraão, um outro acontecimento merece destaque - um profundo sono cai sobre o homem de Deus e como revelação, ele ouve que sua semente seria afligida por quatrocentos anos, até ser liberta, com grandes despojos.
De forma democrática vento sopra em todas as direções e dimensões, sobre justos e injustos. O que aqui enfatizo é o poder e a providência Divina para intervir sobre a ventania, as tempestades da vida. Assim como aconteceu com Jó e com os discípulos de Jesus, algumas situações na vida parecem conduzir a morte, até que se ouve a voz de Deus do meio do redemoinho ou no meio do mar e a restauração chega, a alegria.